terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Aonde vamos parar? [2]


De tempos em tempos o Acre sofre perdas irreparaveis; perde pessoas para o crime, são trabalhadores, empresarios, professores, policiais, comerciantes, artistas,estudantes e etc; todas essas, pessoas de bem tendo suas vidas ceifadas por agentes que por viverem num contexto social onde nao existe oportunidade nenhuma acabam entranto no mundo do crime; o que ocorre é problema social e como cientista social eu me axo no dever de incansavelmente atraves do oficicio solitario procurar uma resposta para tantas perguntas acerca do caso; a questao da criminalidade nasce com as desigualdades sociais onde pessoas que vivem a margem da linha da pobreza e sem estimulos nenhum, sem ensino, sem ter direito a uma vida descente procuram esse lado obscuro e acabam enganjando por conta de um sistema que despreza o pobre, e favorece apenas os que ja estão no pico da piramide social. É inadimissivel que uma cidade como Rio Branco esteja passando por baixos a todo tempo, não se vive mais com tranquilidade, as pessoas estao aprendendo a se policiar mais; sabemos ainda que o poder público age atraves das instituiçoes que possuem o monopolio da força para controlar o crime no trabalho de prevençao e repressao dos que desafiam a ordem; é fato ainda que autoridades hipocritas ligadas a segurança pública a todo tempo estão nos meios de comunicação dando declarações e respostas esfarrapadas para a sociedade do problema que enfrentamos ou do que compraram nos ultimos tempos para "melhorar" a segurança; sinceramente nao vejo soluçao se nao for atraves realmente de uma repressão maior onde a policia atue verdadeiramente como a mão armada do estado; weberiano que sou e estudando a sociologia da violencia aprecio e repito o discurso da politica como vocação onde o estado é a instituição que detem do monopolio legitimo da força fisica e para tal deveria usa-lo para garantir a outrem o direito da vida.

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