sábado, 29 de agosto de 2009

85 anos sem "Gege"


A marcante era Vargas foi um período histórico bastante conturbado politicamente, socialmente, culturalmente, economicamente e outros “mentes” da republica do Brasil. Aclamado por muitos, odiado por outros Vargas implantou o típico sistema militar na sociedade brasileira, não é a toa que o título de ditador foi dado a ele. Verdadeiramente Getulio jogou dos dois lados, ajudava os pobres era o pai dos miseráveis, mais também era mãe adotiva dos ricos. Do regime que Getulio implantou não restou nenhuma saudade, das repreensões, perseguições, exílios tudo isto não passou de um longo pesadelo. Os atos institucionais vinham e repreendiam os intelectuais, os artistas, os pensantes que batiam de frente com o sistema. “Gege” como era carinhosamente chamado mandava e desmandava contudo continuava sendo amado e exaltado pelo povo iludido, ele sabia conciliar muito bem a virtude com a fortuna condições essenciais para o exercício do poder segundo Maquiavel. Quando se “suicidou” no 24 de agosto de 1954, Vargas se “libertou” do povo que lhe fez escravo, e o Brasil enlutou-se, luto esse que as escondidas transformava-se em felicidade, o general foi enterrado sem honras militares por ordem da filha, o exercito chorou, não os oficiais superiores mais as classes subalternas os praças de pré que inspiravam-se no presidente e que tinham na sociedade o espelho de qualquer quartel. Enfim o ditador Getulio de 1937 amado populista e nacionalista dos anos 50 até hoje serve de modelo para alguns governantes brasileiros e aquela bandeira a meio pau foi o respeito que o povo teve como teria com qualquer outro chefe de estado.

Joseph Stéfano Maia Martins é Academico e futuro Cientista Politico.

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